Desesperar X Cooperar
Após tomar conhecimento disso, comecei a ficar entristecida com o mundo. Como pode uma mãe fazer isso? Perguntas como "Que mundo é esse que uma mãe mata as filhas e filho mata pai?" também surgiram. No entanto, como sei que deixar de acreditar, ficar melancólica e criticar não resolve, comecei a buscar algumas medidas para mudar o padrão vibratório. Sei que pensar só em coisas negativas gera mais poluição mental, abaixa as energias, sistema imunológico e uma série de outras coisas. Também sei que há muitas maravilhas no mundo e, fatos como esse, graças a Deus, são mais raros que atos de benevolência. Então, por que aquilo estava me afetando, de alguma forma? Porque sou terapeuta e sei que posturas assim não ajudam, atrapalham. Naquele momento estava somente meu lado humano e não o de terapeuta, que deve assistir sem fazer julgamentos.
Hoje, ao levantar, pensei em escrever aqui para falar sobre isso com terapeutas. Lembrando que terapeuta é aquele que cuida e, de algum modo, todos cuidamos. Então, pergunto aos terapeutas que leem esta postagem: como proceder para contribuirmos para um mundo melhor?
Certamente não é criticando e vivenciando as tragédias, mas sim, buscando antídotos para qualquer tipo de intempérie. Fazer o bem é muito fácil: uma palavra amiga, um consolo, uma vibração positiva para o mundo, para as pessoas, o exercício da paciência cotidianamente ajuda muito
Assim, podemos contribuir para um mundo melhor. Entrar no padrão vibratório negativo irá contribuir justamente para aquilo que NÃO queremos. Que tal pensarmos no que queremos? Vamos tentar, terapeutas? Que tal começarmos por nós mesmos? Se estivermos bem conosco saberemos ajudar as pessoas ao nosso redor. Que tal também pararmos de misturar nossas opiniões pessoais com as das outras pessoas? Se passamos longe de um delito assim, certamente não vivenciamos ou experienciamos a vida da outra pessoa. Você gostaria de ter tido a vida daquela mãe? Eu não. Se não quero saber como foi/é a vida dessa pessoa, tampouco tenho o direito de julgá-la. Eu, particularmente, não faço parte de um órgão competente capaz de julgá-la. Leis existem e são para serem cumpridas, mas não é o meu papel condenar.
Quando nos depararmos com tragédias tão chocantes como essa, será muitíssimo bom que pensemos: "estou de consciência tranquila, pois estou contribuindo para um mundo melhor: já cuidei, servi, ajudei e talvez até já tenha impedido algo parecido." E você, vai pensar o quê?
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