Curso de Reiki

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Música como forma de terapia

              
                 Muitas vezes um som produz em nós sensações que não sabemos dizer o porquê, mas sentimos e temos determinadas reações. Às vezes uma música, um som que ouvimos nos leva a lugares de nossa memória e torna presente uma sensação vivenciada no passado ou mesmo uma sensação que ainda nem foi vivenciada. Como isso pode acontecer? Há várias pesquisas científicas que nos explicam os motivos, mas o fato é que não precisamos entender, apenas sentir e se entregar ao som. É bom ouvir um som que nos coloca para cima. Isto é gratuito e muito benéfico. O que te faz melhor, ouvir uma boa música quando está no trânsito, no ônibus, no metrô ou vivenciar o tédio do momento? Para mim, com certeza vale a primeira opção. É uma forma de “autoterapeutizar-me” gratuitamente.
                Basta olhar e perceber as várias situações da música em nosso cotidiano e as diferentes sensações proporcionadas por ela. Nesta semana, por exemplo, passei por algumas experiências relacionadas a esta questão. Uma foi na estação Paraíso do metrô. Havia um rapaz tocando um violino. Alguns segundos de alívio eu senti ao ouvir a música que ele lançava em meio à multidão. Pude sentir gratidão por ele, por fazer com quê eu me sentisse melhor. Observei que algumas pessoas haviam jogado moedas na caixa do violino e deixei também minha contribuição. Na verdade, ao deixar as moedas ali, senti que estava retribuindo e não contribuindo. Sim, estava retribuindo o bem que ele havia me feito, não estava fazendo nenhuma caridade a ele.
                Nos faz bem ouvir melodias que não sejam agressivas, que nos harmonizam. Claro que o som que me faz bem poderá ser diferente do teu e o som que me fez bem pode ter te incomodado, por isso é importante que cada um tenha consciência e saiba usar a música a seu favor e, preferencialmente, sem atrapalhar o outro.
                A melodia que ouço pode dizer muito a respeito do meu estado de espírito. Não é sempre o mesmo som que gosto de ouvir, isto dependerá das situações internas e externas por mim vivenciadas. Também é possível que eu sinta as mesmas emoções quando ouço uma determinada música, um determinado som.
O fato é que é sempre bom cultivarmos em nós aquilo que nos faz bem se queremos estar bem. Você quer? Eu quero.
 By Gisele Aguiar

2 comentários:

  1. Ótimo texto. Muito crônico e inspirador.

    Particularmente a música é um fator de direcionamento da minha vida... De inspiração e disposição para certas atividades.

    A ramificação de harmonias agressivas e serenas me dão a sensação mista de reflexão e força. Força que muitas vezes não é minha, mas que é compartilhada por um sentimento coletivo.

    http://www.youtube.com/watch?v=jU9XrnF7mnc

    "Quem chegou, ainda que apenas em certa medida, à liberdade da razão, não pode sentir-se sobre a Terra senão como andarilho — embora não como viajante em direção a um alvo último: pois este não há." Nietzsche

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  2. Pois é, a música tem mais efeito sobre os seres humanos que se pode imaginar.

    Os estudos que foram feitos, ainda são insuficientes para a nossa informação, e não sabemos nada a respeito do que faz a música nos seres humanos. Sabe-se que tem efeito, nas plantas, e algumas escassas e mal feitas pesquisas demonstram também efeito nas pessoas.

    Ela foi e é usada em larga escala pelas terapias alternativas, com grande sucesso, mas creio que se fosse estudada mais seriamente pela ciência "oficial", muito se poderia aprender e grandes coisas com ela se poderia fazer.

    Trabalho com música erudita, e noto um efeito gigantesco em meus alunos. Quando o jovem toma contato com a música erudita, ele apresenta uma mudança muito aguda em seu comportamento. Passa muito rapidamente a ter uma consciência crítica, fica muito mais perceptivo, e apresenta um centramento que é notado pelos pais.
    Aprende a apreciar o silêncio e o belo.

    Também tenho notado que a música pode fazer mal e isso não falamos nem discutimos. Esse lixo que ousam chamar de música, e que é enfiada nos jovens, goela abaixo pela mídia, faz exatamente o oposto. Deixa a mente embotada, o jovem fica menos perceptivo, com menos consciência crítica, e totalmente voltado para fora, sem consciência nenhuma de si mesmo. Passa a ouvir música cada vez mais alta, sem notar a perturbação que provoca em si, e ao seu redor.
    Não suporta mais o silêncio e por vezes apresenta mudanças em seu comportamento, para pior.

    Acredito que a música faça muito mais efeito que nós imaginamos e que não temos a mínima noção do que estamos expondo nossos filhos, sem fazermos sequer idéia do que ele está ouvindo.
    Preocupamos sim, com quem ele anda, (dize-me com quem andas, e te direi quem és)mas não nos preocupamos com o que ele ouve, como se isso não tivesse o menor problema.
    Pelo que tenho estudado, seria bem interessante dizer:
    "dize-me o que ouves e te direi que és"

    João Brasileiro

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